
Alguém chora no fundo da noite,
Do corredor mais sombrio da noite,
Alguém que me pertence e eu vou matar
A golpes fundos, cara a cara, zás!
Ninguém espera o horror que há no segredo
De certos rostos que assomam em nós.
Por isso eu vou morrer mais uma vez,
Ali, quando eu matar, à noite, a sós!
De Alberto de Lacerda
Do corredor mais sombrio da noite,
Alguém que me pertence e eu vou matar
A golpes fundos, cara a cara, zás!
Ninguém espera o horror que há no segredo
De certos rostos que assomam em nós.
Por isso eu vou morrer mais uma vez,
Ali, quando eu matar, à noite, a sós!
De Alberto de Lacerda