sábado, 9 de janeiro de 2010

Pedra




Não há linguagem; há estátuas
Que se movem simultâneas.
Não há cartas; há segredos
Que a noite pisa sem esperança.
Não há túneis; pontes, pontes
Que ligam ruínas fundas!
Não há príncipes; há túmulos

Sem epitáfios nem flores.

De Alberto Lacerda

Sem comentários: